Festival de Teatro do Seixal
O 40.º Festival de Teatro do Seixal reúne um conjunto de espetáculos de qualidade evidente, apresentados no concelho pelas melhores companhias nacionais, entre 9 e 19 de novembro.
Além dos espetáculos no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, destacam-se apresentações em duas escolas secundárias, destinadas a públicos das mesmas, assim como o acolhimento de peças teatrais em três coletividades, mantendo-se a descentralização do programa e a oferta de uma programação com entrada gratuita.
Destaque-se ainda nesta edição a existência de dois espetáculos com audiodescrição e tradução em Língua Gestual Portuguesa, permitindo a acessibilidade a um maior número de cidadãos.
PROGRAMA
9 de novembro, quinta-feira, 21.30 horas
Europa
De David Greig
Encenação de Pedro Carraca
Produção: Artistas Unidos
M/ 14 anos
Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal
Passada numa minúscula plataforma de uma estação de comboios, numa pequena cidade europeia de fronteira, a peça de 1994 de David Greig não parece ter sido escrita há tanto tempo. Esta cidade – em tempos um lugar importante onde os passaportes eram verificados – está em agonia: a fábrica de lâmpadas fechou e os comboios já não param ali. O desespero dos refugiados que não conseguem encontrar um lugar para descansar, a privação de direitos dos jovens, uma cultura onde o lucro não está em fazer, mas em comprar e vender, e a ameaça imaginária dos imigrantes que paira no ar onde quer que as pessoas sintam que não só os comboios foram cancelados, mas também o seu futuro. Este é o começo de Greig, mas a sua mistura pungente de poesia e realismo é instantaneamente reconhecida, tal como a sua elevada consciência geográfica e a sua representação de pessoas que vivem no limite, física e mentalmente.
Acessibilidade – LGP e Audiodescrição
Nota: Para este espetáculo, a Câmara Municipal do Seixal irá disponibilizar transporte em autocarro, para pessoas cegas, entre a estação de comboios do Fogueteiro e o Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, mediante inscrição até quarta-feira, dia 8 de novembro, às 16 horas.
Partida da estação do Fogueteiro: 20.30 horas
Regresso à estação do Fogueteiro: partida do Fórum Cultural do Seixal após o final do espetáculo
Inscrições (até 8 de novembro, às 16 horas): T. 915 63 5 090 / bilheteira.cultura@cm-seixal.pt
Ficha técnica: Tradução: Pedro Marques | Com: Américo Silva, Gonçalo Carvalho, Inês Pereira, Nuno Gonçalo Rodrigues, Paulo Pinto, Pedro Caeiro, Rita Rocha Silva e Simon Frankel | Cenografia e Figurinos: Rita Lopes Alves | Assistência de Cenografia: Francisco Silva | Luz: Pedro Domingos | Som: André Pires | Vídeo: Jorge Cruz | Assistência de Encenação: Joana Calado e Pedro Cruzeiro | Encenação: Pedro Carraca
10 de novembro, sexta-feira, 21.30 horas
Noves Fora, Grades Dentro
De João M. Mota, Patrícia Pereira Paixão e Rosa Dias
Direção de atrizes e apoio à encenação: Rosa Dias
Produção: Teatro Estúdio Fontenova
M/ 14 anos
Escola Secundária de Amora
«Noves Fora, Grades Dentro» nasce do convite para a realização de performances trimestrais na Casa da Cultura. A inquietação e o desejo de realização de uma performance sobre o tema surge da leitura de cartas de mulheres presas, publicadas no jornal MAPA, pelo coletivo Vozes de Dentro, que fez estimular as reflexões do Teatro Estúdio Fontenova sobre estes enclausuramentos, sejam relacionados com os direitos à terra e ao corpo, sejam com a privação de direitos humanos e democracia.
O espetáculo respeitou um processo de pesquisa sobre a natureza das prisões, dos estabelecimentos prisionais e de cercos recentes, como também um debate em torno de locais como Sarajevo, Srebrenica e Beirute para compreender as prisões criadas em conflitos e momentos de guerra.
Ligando as pontas do passado ao futuro, a reflexão é um elemento essencial deste espetáculo. Assim, abordaremos aqui três manifestações de prisão: experiências em estabelecimentos prisionais, guerras e conflitos sociais e territoriais, e metáforas que refletem prisões mentais e comportamentais.
Que prisões mantemos? Em que prisões vivemos? Como é que se resiste?
Ficha técnica: Interpretação, dramaturgia: João M. Mota e Patrícia Pereira Paixão | Direção e apoio à encenação: Rosa Dias | Música e sonoplastia: João M. Mota | Investigação: Patrícia Pereira Paixão | Design de comunicação, vídeo e operação técnica: Tomás Anjos Barão | Vídeo integral e trailer: Inês Monteiro Pires | Produção e comunicação: Fili Ribeiro e Graziela Dias | Desenho de luz: José Maria Dias | Agradecimento: Colectivo Vozes de Dentro
O Teatro Estúdio Fontenova é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura | Direção-Geral das Artes e pelo Município de Setúbal, e associada da Performart e d’A Descampado.
Apoios: União de Freguesias de Setúbal, Antena 2, semmais, Setúbal Mais, O Setubalense, Set-link e Som da Baixa.
11 de novembro, sábado, 16 horas
Álbum de Família
De Costanza Givone
Coprodução: Circolando e CRL – Central Elétrica
M/ 6 anos
Associação de Moradores dos Redondos
Uma personagem está sozinha em palco, vestida com muitas camadas de roupa. À medida que as vai despindo, recorda pessoas e fragmentos da sua história familiar. Cada roupa, uma personagem.
As memórias cruzam-se com os contos das crianças ouvidas durante a construção do espetáculo e com os eventos históricos do último século. A dada altura, chama crianças ao palco para a ajudarem a construir uma grande família imaginária, única em cada apresentação.
«Álbum de Família» é um espetáculo interdisciplinar e interativo que fala da enorme variedade de famílias que hoje existem, as suas diferenças e afinidades.
Com humor e simplicidade, reflete sobre a variedade e riqueza dos sistemas familiares contemporâneos e sobre o fio invisível que liga os seus membros: a memória.
Ficha técnica: Interpretação: Catarina Gomes | Figurinos: Sofia Silva | Cartaz/álbum: Madalena Matoso | Produção: Ana Carvalhosa, Cláudia Santos e Susana Lage | Coprodução: CRL- Central Elétrica | Agradecimentos: André Braga, Cláudia Figueiredo, João Vladimiro, alunos e professores do primeiro ciclo da escola OSMOPE
12 de novembro, domingo, 11 e 16 horas
Q de Quê?
De Alfredo Martins e Luís Godinho
Coprodução: teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, teatromosca
M/ 8 anos
Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal
[+ RESERVA ONLINE - 11 HORAS] [+ RESERVA ONLINE - 16 HORAS]
Dirigido a crianças e jovens a partir dos 8 anos, «Q de Quê?» é um espetáculo em forma de pergunta que pretende refletir sobre diversidade, identidade e expressão de género.
A biologia e a ecologia dão o mote para compreender a enorme complexidade e diversidade do mundo natural. Ao longo da pesquisa para este projeto, deparámo-nos com uma abordagem - para nós quase desconhecida – de biólogas e ecologistas como Brigitte Baptiste e Joan Roughgarden que introduzem na sua pesquisa um olhar queer, trazendo para o centro do seu trabalho toda a diversidade que existe na natureza em relação aos afetos, sexualidade, género e expressão de género.
Este espetáculo sublinha a perspetiva da diversidade presente na natureza através da qual podemos começar a diluir cristalizações sobre género e sexualidade que ainda hoje carregamos e que põem em causa o crescimento e o desenvolvimento, seguros e felizes, de tantas crianças e jovens LGBTI.
Acessibilidade – LGP e Audiodescrição (sessão das 11 horas)
Nota: Para este espetáculo, a Câmara Municipal do Seixal irá disponibilizar transporte em autocarro, para pessoas cegas, entre a estação de comboios do Fogueteiro e o Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, mediante inscrição até sexta-feira, dia 10 de novembro, às 16 horas.
Partida da estação do Fogueteiro: 20.30 horas
Regresso à estação do Fogueteiro: partida do Fórum Cultural do Seixal após o final do espetáculo
Inscrições (até 10 de novembro, às 16 horas): T. 915 63 5 090 / bilheteira.cultura@cm-seixal.pt
Ficha técnica: Interpretação: Luís Godinho | Figurinos: Ainhoa Vidal | Cenografia: Carla Martinez | Desenho de luz: Manuel Abrantes | Assistente de desenho de luz: Janaina Gonçalves | Música e desenho de som: Rui Lima e Sérgio Martins | Make up: Sara Marques de Oliveira | Apoio à pesquisa: André Tecedeiro | Consultoria Científica: Ana Corrêa | Design gráfico: Luís Cepa | Fotografias: João Tuna | Teaser: Afonso Sousa | Parcerias: ILGA, Rede Ex Aequo, AMPLOS, Casa Qui, CES-UC | Coprodução: teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, teatromosca | Residência de coprodução: O Espaço do Tempo | Apoio à residência: Centro Cultural Malaposta, Minutos Redondos, Câmara Municipal de Odivelas | Apoio: Governo de Portugal Ministério da Cultura/Direção Geral das Artes, Câmara Municipal de Lisboa, Polo Cultural Gaivotas-Boavista
16 de novembro, quinta-feira, 21.30 horas
Pérola Sem Rapariga
Texto de Djaimilia Pereira de Almeida
Direção e encenação de Zia Soares
Coprodução: SoWing_arts, Teatro Nacional D. Maria II, apap – FEMINIST FUTURES (projeto cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia)
Apoio: Casa da Dança, Polo Cultural Gaivotas Boavista
M/ 12 anos
Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal
«Pérola Sem Rapariga» inspira-se na leitura de Voyage of the Sable Venus and Other Poems, de Robin Coste Lewis, e do arquivo fotográfico de Alberto Henschel. O espetáculo pensa a relação entre a superfície do corpo e aquilo que sobre ele somos capazes de dizer, entre legenda e imagem, entre a pele e o salvamento. O artista Kiluanji Kia Henda intervém no espaço da cena instalando direções possíveis para o conflito entre o corpo e os modos mais ou menos opressivos de o representar.
Duas mulheres que são uma andam por aqui entretidas a abrir o caminho sinuoso aonde levam as gargalhadas. Riem a bandeiras despregadas e, quando dão conta, estão em apuros, numa confusão da qual não sabem sair sozinhas. Se há uma visão dominante, em “Pérola Sem Rapariga”, é que as gargalhadas das raparigas são perigosas. Parece que queremos que as mulheres posem sem rir porque temos medo do ritmo, da faca e do arco do riso — que faz tremer a terra e racha o fundo do mar. Mas, e se a rapariga sem brinco de pérola, se começar a rir a ponto de engolir quem a observa? A ponto de escapar ao seu olhar? Se ela rir tanto que (se) parte e nos esquecemos do caminho de regresso? Apenas agora, diante do espetáculo me apercebi de que as pérolas, como os segredos, vêm do fundo do mar. Talvez as nossas gargalhadas apenas morram aí.»
Djaimilia Pereira de Almeida.
Ficha técnica: Direção e encenação: Zia Soares | Texto: Djaimilia Pereira de Almeida | Com: Filipa Bossuet, Sara Fonseca da Graça | Artista visual: Kiluanji Kia Henda | Instalação e figurinos: Neusa Trovoada | Composição e design de som: Xullaji | Design de iluminação: Carolina Caramelo | Assistência à encenação de movimento: Lucília Raimundo | Vídeo promocional: António Castelo | Assistência geral: Aoaní d’Alva | Coprodução: SoWing_arts, Teatro Nacional D. Maria II, apap – FEMINIST FUTURES (projeto cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia) | Apoio: Casa da Dança, Polo Cultural Gaivotas Boavista
Zia Soares é uma artista apoiada pela apap – Feminist Futures, projeto cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia
17 de novembro, sexta-feira, 21.30 horas
O Indizível – Parte 3
De Telmo Branco
Apoio: Acker Stadt Palast (Berlim), Hosek Contemporary (Berlim), Petr Hosek, Marameo E.V (Berlim), Teatro Papa-Léguas (Lisboa), Mala Voadora (Porto) e Polo das Gaivotas (Lisboa).
Financiado por Distanzen Solo, Dachverband Tanz Deutschland e Neustartkultur
M/ 16 anos
Clube Recreativo da Cruz de Pau
«O Indizível» é uma performance ativista, que cruza as disciplinas de teatro, dança e sonoplastia, para enfrentar, com sensibilidade, a violência sexual estrutural e a cultura do silêncio.
«O Indizível» surge da necessidade de desestigmatizar as narrativas de abuso sexual de um contexto vitimizador, para um contexto de empoderamento.
Sem deixar de encorajar a justiça legal, «O Indizível» explora outro tipo de justiça, também fundamental, que é a de recuperar o sentido de valor, propósito e autonomia, abalados pelo ato de agressão sexual.
«O Indizível» pretende remover a violência sexual do universo do privado, individual e isolado, de forma a contextualizá-la dentro das estruturas culturais, sociais e políticas que a permitem e perpetuam.
O objetivo desta performance ativista é o de cultivar a esperança, gerar consciência e encorajar sobreviventes deste tipo de violência a quebrar o silêncio e/ou a sentirem-se menos sós.
«O Indizível» surge de um longo processo terapêutico, ainda em curso, desenvolvido em conjunto com o Instituto de Psicanálise de Berlim.
Advertência
O conteúdo desta performance pode ser sensível para pessoas com experiências de abuso sexual, ou traumas semelhantes. Esta performance NÃO recria, descreve literalmente, ou expõe graficamente a violência inerente ao tópico.
Ficha técnica: Criação, performance e sonoplastia: Telmo Branco (elu/delu) | Operação de som: Rachael Mauney (elu/delu) | Operação de câmara: Lúcia Pires (ela/dela) e Rachael Mauney (elu/delu) | Edição fotográfica e de vídeo: Telmo Branco (elu/delu) | Com o apoio de: Goethe-Institut Lisboa | Apoio à residência: Polo Cultural das Gaivotas | Financiado por: DISTANZEN Solo | Dachverband Tanz Deutschland e NEUSTARTKULTUR
18 de novembro, sábado, 16 horas
A Quinta dos Animais
De Inês Fonseca Santos, a partir de George Orwell
Direção de Tonan Quito
M/ 10 anos
Sociedade Filarmónica União Arrentelense
Publicado por George Orwell em 1945, «A Quinta dos Animais» é um texto político e satírico e uma fábula sobre o modo como nos relacionamos com o outro. Soma-se o velho tema do poder, de como o poder pode ser irresistível e corrompe. Nada mais atual. Faz sentido perguntar aos mais novos: quem manda aqui?
«Aqui» pode ser a Quinta do Infantado, onde decorre a ação de Orwell e onde os animais instauram uma nova ordem, mas também pode ser o pátio de um liceu. «Aqui» começa por ser o lugar da insatisfação para passar a ser o lugar da revolução e finalmente o lugar da exploração, o lugar onde uns se impõem à custa do sacrifício dos outros. N’«A Quinta dos Animais», a revolta permite que todos os bichos passem a ser iguais. Até ao momento da traição, do abuso, o momento em que o fascínio pelo poder se sobrepõe à igualdade e à liberdade.
E se as crianças, que viessem ver esta história, acabassem por a roubar e, a pretexto do teatro, se apropriassem dela? E triunfassem? E por momentos se tornassem os donos da quinta e nós os porcos que lhes obedecem? Através destas ideias surgiu a vontade de erguer um espetáculo, construído pelas crianças todos os dias, para questioná-las sobre o modo como vivemos juntos, nos organizamos e quais os seus perigos.
Ficha técnica: Interpretação: Cláudia Gaiolas | Cenografia: F. Ribeiro | Desenho de Luz: Daniel Worm | Desenho de som: Pedro Costa | Produção executiva: Cláudia Teixeira | Produção: Homem Bala | Coprodução: LU.CA, Teatro Virgínia | Apoio institucional: Fundo de Fomento Cultural / República Portuguesa – Ministério da Cultura | Apoio: Lusitano da Penha de França, Exército Português
19 de novembro, domingo, 17 horas
Maiakovski – O Regresso do Futuro
Cocriação: Teatro de Ferro e Teatro de Marionetas do Porto
Coprodução: FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica
M/ 16 anos
Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal
«Nesta cocriação entre o Teatro de Ferro e o Teatro de Marionetas do Porto, as companhias portuenses laboraram em conjunto para construir uma máquina-do-tempo em que se imagina uma tentativa de ressuscitar o grande poeta Maiakovski algures numa linha temporal alternativa. Aos habitantes desse tempo-da-máquina vamos chamar Os do Futuro.
Nesse tempo-do-teatro está em marcha um programa experimental de ressurreição humana. Maiakovski é um dos humanos do passado que Os do Futuro desejam conhecer. Envolvido neste teatro-do-tempo, o poeta da revolução acaba por ser apanhado numa das suas armadilhas. As coisas complicam-se, mas Os do Futuro não desistem do seu desígnio, pois a poesia e o teatro de Maiakovski estão cheios de mensagens que eles assumiram que lhes eram endereçadas.
Através desta ficção, talvez pouco científica e habitada por atores e marionetas, vamos (re)animar alguns objetos do complexo universo de Vladimir Maiakovski: imagens, poemas e fragmentos de peças da sua máquina-do-teatro. Artefactos em que descobrimos alguns traços inconfundíveis deste autor: a ruptura deliberada com as estruturas tradicionais e o diálogo sistemático (embora nem sempre pacífico) entre o ativismo político, o desejo amoroso, o trabalho da poesia e uma espécie de troca de correspondência constante com o futuro.»
Igor Gandra
Fiucha técnica: Encenação e Cenografia: Igor Gandra | Acompanhamento Artístico: Isabel Barros | Tradução e Apoio à Dramaturgia: Regina Guimarães | Marionetas e Objetos: Eduardo Mendes, Igor Gandra, João Pedro Trindade | Sonoplastia: Igor Gandra | Percussões: João Pais Filipe | Mistura e Masterização: José Arantes | Interpretação: Carla Veloso, Eduardo Mendes, Micaela Soares, Rui Oliveira, Vítor Gomes | Desenho de Luz: Filipe Azevedo | Fotografia de Cena: Susana Neves | Realização Plástica e Oficina de Construção: Eduardo Mendes, Filipe Azevedo, João Pedro Trindade, Mário Gandra, Rui Oliveira, Carlota Gandra, Catarina Lopes e Ana Fernandes (confecção de figurino) | Assessoria de Imprensa: João Arezes | Operação de Som: Eduardo Maltez | Produção Executiva: Carla Veloso, Sofia Carvalho | Cocriação: Teatro de Ferro e Teatro de Marionetas do Porto | Coprodução: FITEI 2021
O Teatro de Ferro e o Teatro de Marionetas dos Porto são estruturas financiadas pela República Portuguesa / Cultura, Direção-Geral das Artes.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Sessões destinadas ao público escolar
10 de novembro, sexta-feira, 15 horas
Noves Fora, Grades Dentro
De João M. Mota, Patrícia Pereira Paixão e Rosa Dias
Direção de atrizes e apoio à encenação: Rosa Dias
Produção: Teatro Estúdio Fontenova
Escola Secundária de Amora
Noves Fora, Grades Dentro nasce do convite de realização de performances trimestrais na Casa da Cultura. O espetáculo teve um processo de pesquisa sobre a natureza das prisões, dos estabelecimentos prisionais e de cercos recentes. A inquietação primeira e desejo de realização de uma performance sobre o tema surge da leitura de cartas de mulheres presas, publicadas no jornal MAPA, pelo colectivo Vozes de Dentro. A reflexão seguiu-se, que prisões mantemos todos nós? Que prisões vivemos? Ligações pessoais e emocionais são criadas…
11 de novembro, sábado, das 10.30 às 12.30 horas
Q de Quê?
Oficina Complementar Ao Espetáculo
Para crianças entre os 8 e os 12 anos (máximo de participantes: 15, com reserva prévia)
Fórum Cultural do Seixal
A oficina complementar ao espetáculo “Q DE QUÊ?” convida crianças a conhecer com mais profundidade as histórias e as personagens que dele fazem parte, explorando ferramentas teatrais e plásticas.
Esta oficina pretende ampliar a reflexão sobre as temáticas da diversidade e identidade de género, promovendo uma maior reflexão em torno do espetáculo e do seu texto.
14 de novembro, terça-feira, 11 e às 15 horas
Single Story
Pelo teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser
Para adolescentes a partir dos 12 anos
Auditório da Escola Secundária João de Barros
Este espetáculo é uma conferência sobre a história única. Uma história única é o único relato que consideramos como certo ou como sendo a única possibilidade para um determinado acontecimento. Na nossa conferência partimos de histórias que conhecemos bem, as nossas histórias. Cruzamos as nossas histórias com as histórias de outras pessoas e com a história de um país, ao longo de um determinado tempo, o tempo da nossa vida.
Apoio à dramaturgia – Alfredo Martins Imagens – António MV, Susana Pomba, Vasco Célio, António Leitão | Co-produção: teatro meiavoltaedepoisàesquerdaquandoeudisser,Teatro Municipal Maria Matos
ENTRADA LIVRE
Todos os espetáculos são de entrada livre, mediante reserva prévia através de formulário online disponível na página de cada evento.
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